terça-feira, 14 de julho de 2015

Doenças causadas por Nematelmintos

Enterobiose ou Oxiuríase:

Parasita - Enterobius vermiculares
Sintomas - Prurido anal
Transmissão - alimentos contaminados e auto infestação

Filariose ou Elefantíase:

Parasita - Wuchereria bancrofti
Sintomas - Hipertrofia das extremidades do corpo, como pernas, saco
escrotal, etc.
Transmissão - Mosquito Culex

Amarelão ou Opilação ou Ancilostomose:

Parasita - Necator americanus; Ancylostoma duodenale
Sintomas - Ulcerações no delgado, hemorragia e conseqüente anemia.
Transmissão - Infestação ativa ou passiva, normalmente ocorre infestação
ativa, quando se pisa em solo contaminado, já a infestação passiva, é quando se come alimentos contaminados.
OBS: O homem é o único hospedeiro, e a infestação se dá da seguinte forma: a larva Filarióide entra no sangue e vai para a coração, seguindo para os pulmões, onde acontecem 2 mudas que têm como finalidade tornar as larvas mais resistentes contra o suco gástrico.
Depois de perfurarem os capilares pulmonares e a parede dos alvéolos, migram pelos  bronquíolos e chegam à faringe. Daí, descem pelo esôfago até o intestino delgado, onde completa a 4 muda tornando-se adulta, há a fecundação, formação de ovos que são expelidos pelas fezes, que logo após 24h se transformarão em larvas Rabditóides, que sofrerão a 1 muda dentro de 72h passando a larvas Filarióides, recomeçando o ciclo.

Ascaridose ou Ascaridíase:

Parasita -  Ascares lombricóides
Sintomas - Cólicas, náuseas, vômitos, oclusão intestinal (não consegue
defecar), quando em grande número.
Transmissão - Alimentos contaminados por ovos
OBS: O homem é o único hospedeiro, a infestação acontece quando se ingere alimentos contaminados por ovos, daí o verme segue o seguinte caminho: boca - estômago - delgado - pulmões - traquéia - laringe - glote - faringe - estômago - delgado, onde o verme se torna adulto e que por fecundação deposita seus ovos nas fezes, o que pode vir a recomeçar o ciclo.


Fonte: http://escoladabiologia.blogspot.com.br/2010/06/nematelmintos-doencas-causadas-por.html
http://www.mundovestibular.com.br/articles/817/1/Doencas-Causadas-por-Nematelmintos/Paacutegina1.html

Vídeo aula sobre Nematelmintos

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Nematelmintos

Os nematódeos, ou nematelmintos, são vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades, semelhantes a um fio (nema = fio). São parasitas de seres humanos, animais e plantas, tendo grande importância em saúde.
Nematelminto. Foto: D. Kucharski K. Kucharska / Shutterstock.com
Nematelminto. 



Antigamente nematoda era uma classe do filo dos Asquelmintos. As classes foram elevadas a Filo, porém, como o Filo Nematoda é o que possui mais parasitas de seres humanos, são os mais estudados no Ensino Médio. Existem cerca de 10.000 espécies descritas. Podem ser encontrados em grande quantidade no solo, na água e como parasitas.

Respiração

Os nematódeos não possuem sistema respiratório, e a respiração é cutânea ou tegumentar, feita através de difusão.


Digestão

Os nematódeos são os primeiros animais a apresentarem sistema digestório completo, ou seja, possuem boca e ânus.
A boca possui lábios ao redor. Esses lábios possuem papilas sensoriais, dentes ou placas cortantes. Os parasitas alimentam-se de produtos pré-digeridos pelo hospedeiro, mas há também espécies fitófagas e carnívoras.


Circulação

Não possuem sistema circulatório. A circulação de gases, nutrientes e substâncias tóxicas é feita pelo pseudoceloma.


Excreção

Possuem uma célula especializada, com um formato que lembra a letra H. Possuem dois canais longitudinais, que percorrem a lateral do corpo do verme, unidas por um canal transversal, que emite um ducto que elimina excretas pelo poro excretor. A principal excreta desses animais é aamônia.


Sistema Nervoso

Possuem dois cordões nervosos que percorrem o corpo do animal, ventral ou longitudinalmente. Da faringe partem os cordões nervosos. O cordão nervoso dorsal é responsável pela função motora, enquanto a ventral é sensorial e motora, sendo considerada a mais importante.


Reprodução

São animais dióicos, em sua grande maioria, possuem sexos separados. Apresentam dimorfismo sexual. Ou seja, a fêmea é diferente do macho. Normalmente os machos são menores e sua porção posterior é afilada e curva, para facilitar a cópula. A fecundação é cruzada e o desenvolvimento é indireto.



Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/nematelmintos.php
http://www.todabiologia.com/zoologia/nematelmintos.htm

domingo, 12 de julho de 2015

Doenças causadas por Platelmintos

Esquistossomose:

Parasita - Shistosoma mansoni
Sintomas - Alojam-se nos vasos do sistema porta – hepático, promovendo
hemorragias e conseqüente edema (barriga d’água); urrose hepática.
Transmissão - infestação passiva ou ativa.


Hidatidose ou Equinococose:

Parasita - Echinococcus granulosus
Sintomas - Formação de cisto hidático
Transmissão - Ingestão acidental de ovos


Teníase:

Parasita -  Taenia solium  e Taenia signata
Sintomas - Náuseas, diarréia, letargia, etc.
Transmissão - ingestão de carne com cisticercos


OBS: O ciclo começa quando o porco engole os ovos, da boca esses ovos vão para o estômago onde se tornam larvas oncosféricas, então migram para o delgado e para a musculatura em forma de cisticercos. Comendo a carne contaminada, o verme vai para o delgado do homem, onde se torna adulto, por auto fecundação ou por fecundação cruzada, dão se origem aos proglotes grávidos, que serão futuramente ou ovos.

OBS2: A cisticercose caracteriza-se quando o homem faz o papel de hospedeiro intermediário (do porco) , devido a ingestão de alimentos contaminados por ovos.




Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/818/1/DOENCAS-CAUSADAS-POR-PLATELMINTOS/Paacutegina1.html
                         http://www.coladaweb.com/doencas/doencas-causadas-por-protozoarios-nematelmintos-e-platelmintos

sábado, 11 de julho de 2015

Vídeo aula sobre Platelmintos


Platelmintos

Sistema digestivo

Possui apenas uma abertura em todo o sistema, portanto é incompleto. Constitui-se por boca, faringe e intestino ramificado que termina em fundo cego. Os cestóides(endoparasitas, como a tênia) não possuem sistema digestivo. A digestão é extra e intracelular.

Sistema nervoso

São os primeiros animais com um sistema nervoso central que é formado por um anel nervoso, ligados a cordões longitudinais ou por um par de gânglios cerebroides dos quais partem filetes nervosos laterais que percorrem todo o corpo, emitindo ramificações. Isso permite uma melhor coordenação do sistema muscular, bem desenvolvido, o que disciplina os movimentos do animal e lhe dá mais orientação.

Sistema excretor

A excreção é feita através dos protonefrídeos que possuem células terminais multiciliadas denominadas de células-flama (ou solenócitos). Estruturas típicas dos platelmintes, ascélulas-flama eliminam os excretas para dentro de ductos anastomosados, e por vezes ciliados, que eventualmente abrem-se para o exterior por um ou mais poros.
São amoniotélicos, isto é, excretam amônia e não ureia como os mamíferos.

Sistema circulatório e sistema respiratório

Os platelmintos, assim como os outros filos já estudados anteriormente, não possuem sistemas ou órgãos especializados em trocas gasosas ou respiração. Gás oxigênio e gás carbônico, são eliminados e absorvidos pela pele, através do processo de difusão facilitada.

Sistema reprodutor

Geralmente são hermafroditas (podendo ou não fazer a autofecundação) sendo que alguns se reproduzem por partenogênese.
Nos turbelários e trematódeos monogenéticos, o desenvolvimento é direto. Já nos digenéticos e cestoides é indireto. Os platelmintes de menor porte podem se dividir por fissão(também chamada de bipartição). As planárias sofrem fissão longitudinal, e cada metade se regenera e forma uma nova planária. Trata-se de uma forma de reprodução assexuada. Os platelmintos também podem realizar reprodução sexuada. Novamente como exemplo as planárias, elas se unem e trocam sêmens masculinos podendo assim 

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/biocnidario.php
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cnid%C3%A1rios
http://www.escolakids.com/cnidarios.htm

Platelmintos

Os platelmintos são vermes de corpo achatado dorso-ventralmente (platy= chato; helminto= verme), com simetria bilateral. Podem ser parasitas ou de vida livre, estes podendo ocorrer nos mares, água doce ou em ambientes terrestres úmidos. Como parasitas de seres humanos podemos citar a tênia e o Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose. Outros animais também podem ser parasitados como o boi, o porco, os cachorros, gatos, etc. O corpo pode ou não possuir uma segmentação. A maioria das espécies são monóicas. Existem aproximadamente 20 mil espécies descritas de platelmintos.


Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/platelmintos.php
https://pt.wikipedia.org/wiki/Platelmintos
http://www.infoescola.com/biologia/platelmintos-platyhelminthes/

Acidentes com água-viva

No caso de acidente, deve-se imediatamente proceder com a remoção dos tentáculos, pois os nematocistos (parte estruturante dos tentáculos da água-viva) presentes continuam liberando toxinas em contato com a pele. Pode-se utilizar um objeto de plástico como cartão de crédito ou até mesmo palito de picolé, com auxílio da própria água do mar. Friccionar (esfregar) de forma vigorosa e usar água doce não é recomendado, pois ativam a ação tóxica dos nematocistos.
Conforme o Centro de Informações Toxicológicas do Rio Grande do Sul, o vinagre também pode ser utilizado para o alívio da dor. Dor local persistente e incontrolável, dispneia (falta de ar), tosse, taquicardia ou arritmias e outros sintomas podem ser indicativos de quadros mais graves e necessitam atendimento hospitalar.


Fonte: http://www.ufrgs.br/telessauders/acontece-aqui/noticias/acidentes-com-agua-viva-como-agir

Vídeo aula sobre Cnidários


Cnidários

Tegumento

Possuem três camadas que constituem o corpo: epiderme(camada mais externa, com células sensoriais e cnidócitos),mesogléia (camada gelatinosa que possui células nervosas formando um sistema nervoso difuso) e gastroderme(revestimento da cavidade gastrovascular). A mesogléia é muito mais desenvolvida nas medusas, o que confere aspecto gelatinoso.


Sistema Nervoso

Os celenterados possuem um sistema nervoso difuso.


Digestão

Os pólipos e as medusas apresentam boca, mas não possuem ânus. O alimento é parcialmente digerido na cavidade gastrovascular e a digestão é completada pelas células que revestem a cavidade. O que não é aproveitado é eliminado pela boca. A excreção e a respiração ocorrem por difusão.


Defesa

Medusas. Foto: evantravels / Shutterstock.com
Medusas
Os cnidários possuem um tipo especial de células, os cnidócitos(cnidoblastos ou nematoblastos), células de ataque e defesa, em maior quantidade nos tentáculos. Quando o cnidocílio é estimulado, um filamento que fica dentro do nematocisto é disparado. Este filamento possui um líquido urticante que pode provocar desde queimaduras até a morte.


Reprodução

Tipos de reprodução: assexuada (brotamento e estrobilação) e sexuada, podendo haver alternância de gerações
Sexuada: há presença de gônadas. Existem espécies monóicas e dióicas. Pode haver alternância de gerações envolvendo pólipos e medusas.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cnid%C3%A1rios
   http://www.escolakids.com/cnidarios.htm

Cnidários

Os cnidários ou celenterados são animais exclusivamente aquáticos, em sua grande maioria, marinhos. Existem dois tipos morfológicos de indivíduos: os pólipos e as medusas. Os pólipos são sésseis, ou seja, vivem fixos a um substrato e as medusas são organismos livres e natantes. São diblásticos, protostômios e com simetria radial. Podem formar colônias como é o caso das caravelas e dos corais.


Actínia

Medusa


Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/biocnidario.php
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cnid%C3%A1rios
http://www.escolakids.com/cnidarios.htm

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Vídeo aula sobre Poríferos


Reprodução dos Poríferos

Pedaços de esponjas são capazes de se regenerar até se transformarem em uma nova esponja. Este processo é conhecido como reprodução assexuada, podendo ocorrer através de gemulação ou gemiparidade (processo de reprodução no qual ocorre a formação de gemas ou gomos no progenitor, que após se separarem deste, desenvolvem-se dando origem a novos indivíduos), e também, por fragmentação (processo no qual o corpo do progenitor é quebrado em vários pedaços, onde cada uma destas partes é capaz de se regenerar individualmente até assumir forma semelhante de seu progenitor).




Assexuada




Sexuada




Fonte: http://www.todabiologia.com/zoologia/poriferos.htm
                             http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/porifero2.php

Estrutura dos Poríferos

O corpo de um porífero possui células que apresentam uma certa divisão de trabalho. Algumas dessas células são organizadas de tal maneira que formam pequenos orifícios, denominados poros, em todo o corpo do animal. É por isso que esses seres recebem o nome de poríferos (do latim porus: 'poro'; ferre: 'portador').
Observe no esquema abaixo que a água penetra no corpo do animal através dos vários poros existentes em seu corpo. Ela alcança então uma cavidade central denominada átrio. Observe também que a parede do corpo é revestida externamente por células achatadas que formam a epiderme. Já internamente, a parede do corpo é revestida por células denominadas coanócitos.


Cada coanócito possui um longo flagelo. O batimento dos flagelos promove um contínuo fluxo de água do ambiente para o átrio do animal. A essa água estão misturados restos orgânicos e microorganismos, que são capturados e digeridos pelos coanócitos. O material digerido é então distribuído para as demais células do animal. Como a digestão ocorre no interior de células, diz-se que os poríferos apresentam digestão intracelular.
Os poríferos são animais filtradores, já que filtram a água que penetra em seu corpo, retirando dela alimento e gás oxigênio. Depois disso, a água com resíduos do metabolismo desses animais é eliminada para o ambiente por meio de uma abertura denominada ósculo.
O esqueleto das esponjas é formado por diversos tipos de substâncias. Entre elas destacam-se as espícolas de calcário ou de sílica, com formas variadas, e uma rede de proteína chamada espongina.


Fonte:   http://www.todabiologia.com/zoologia/poriferos.htm
http://www.estudopratico.com.br/poriferos/
                              http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/porifero.php


Poríferos




Esses animais não possuem tecidos bem definidos e não apresentam órgãos e nem sistemas. São exclusivamente aquáticos, predominantemente marinhos, mas existem algumas espécies que vivem em água doce.
Os poríferos vivem fixos a rochas ou a estruturas submersas, como conchas, onde podem formar colônias de coloração variadas. Podem ses encontrados desde as regiões mais rasas das praias até profundidades de aproximadamente 6 mil metros. Alimentam-se de restos orgânicos ou de microorganismos que capturam filtrando a água que penetra em seu corpo, como veremos adiante. Por sua vez, servem de alimento para algumas espécies de animais, como certos moluscos, ouriços-do-mar, estrelas-do-mar, peixes e tartarugas.






Fonte:     http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/porifero.php
http://www.todabiologia.com/zoologia/poriferos.htm

Introdução à Zoologia

Zoologia:

Podemos definir Zoologia como " um ramo da Biologia que engloba todos os aspectos da biologia animal, inclusive relações entre animais e ambiente". Com esta definição, tão ampla, estudamos não apenas morfologia, sistemática e ecologia, mas também o funcionamento dos animais, constituintes químicos dos tecidos, formação e desenvolvimento, propriedades e funções celulares. A zoologia experimental, por exemplo, inclui as subdivisões relativas às alterações experimentais dos padrões dos animais como genética, morfologia experimental e embriologia.
Do exposto acima ficam ressaltados os vários campos de investigação com animais e a clara interrelação de outras disciplinas com a zoologia clássica. À medida em que a especialização aumenta, ramos de estudo tornam-se mais e mais restritos: celenterologia - estudo dos cnidários; entomologia - estudo dos insetos, que subdivide-se em sistemática e entomologia econômica; mastozoologia- estudo dos mamíferos e assim por diante.

Video aula sobre o assunto.



Fonte: http://pt.slideshare.net/adrianaheloisa94009/introduo-a-zoologia-invertebrados
http://www.zoo1.ufba.br/intzoo.html
http://tudodabiologia.blogspot.com.br/2010/06/introducao-zoologia.html

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Doenças humanas virais

No homem, inúmeras doenças são causadas por esses seres acelulares. Praticamente todos os tecidos e órgãos humanos são afetados por alguma infecção viral. Abaixo você encontra as viroses mais frequentes na nossa espécie. Valorize principalmente os mecanismos de transmissão e de prevenção. Note que a febre amarela e dengue são duas viroses que envolvem a transmissão por insetos (mosquito da espécieAedes aegypti). Para a primeira, existe vacina. Duas viroses relatadas abaixo, AIDS e condiloma acuminado, são doenças sexualmente trasmissíveis (DSTs). A tabela também relaciona viroses comuns na infância, rubélola, caxumba, sarampo, poliomelite - para as quais exiestem vacinas.


Algumas das principais viroses que acometem os seres humanos:

Vírus

A palavra vírus é originária do latim e significa toxina ou veneno. O vírus é um organismo biológico com grande capacidade de multiplicação, utilizando para isso a estrutura de uma célula hospedeira. É um agente capaz de causar doenças em animais e vegetais. 

Estrutura dos vírus: Ele é formado por um capsídeo de proteínas que envolve o ácido nucléico, que pode ser RNA (ácido ribonucléico) ou DNA (ácido desoxirribonucléico). Em alguns tipos de vírus, esta estrutura é envolvida por uma capa lipídica com diversos tipos de proteínas.




Reino Monera

O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).


As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.



Estrutura celular: As bactérias não tem núcleo organizado, elas são procariontes, ou seja, o DNA fica espalhado no citoplasma, não possuem um núcleo verdadeiro . Por isso, o filamento de material genético é fechado (plasmídeo), sem pontas, para que nenhuma enzima comece a digerir o DNA. Possuem uma parede celular bastante rígida.





Locomoção: Para se locomoverem, as bactérias contam com os flagelos, que são pequenos sílios que ficam se mexendo, fazendo a bactéria se mover (igual ao espermatozóide humano, só que muito mais simples). Também podem possuir Fímbrias, que são microfibrilhas protéicas que se estendem da parede celular. Servem para "ancorar" a bactéria. Existem também as fímbrias sexuais, que servem para troca de material genético durante a reprodução e também auxiliam as bactérias patogênicas (parasitas) a se fixarem no hospedeiro.




Reprodução


Assexuada

  • Reprodução assexuada, feita por bipartição (divisão binária, ou cissiparidade), onde a célula bacteriana cresce, têm seu material genético duplicado, e então, a célula se divide, dando origem a outra bactéria, geneticamente igual à outra. 




Sexuada
  • Para as bactérias considera-se reprodução sexuada qualquer processo de transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra. Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora se recombina com o da receptora, produzindo cromossomos com novas misturas de genes. Esses cromossomos recombinados serão transmitidos às células-filhas quando a bactéria se dividir. 




Transdução

  • Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores (bactériófagos). Estes, ao se montar dentro das bactérias, podem eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma. 









Conjugação

  • Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos protéicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície.O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular.






Importância das bactérias: As bactérias também têm sua importância no meio ambiente, assim como qualquer ser vivo.


  • Decomposição: atuam na reciclagem da matéria, devolvendo ao ambiente moléculas e elementos químicos reutilizáveis por outros seres vivos. 
  • Fermentação: algumas bactérias são utilizadas nas indústrias para produzir iogurte, queijo, etc (derivados do leite) 
  • Indústria farmacêutica: na fabricação de antibióticos e vitaminas 
  • Indústria química: na produção de alcoois, como metanol, etanol, etc; 
  • Genética: com a alteração de seu DNA, pode-se fazer produtos de interesse dos seres humanos, como insulina 
  • Fixação do Nitrogênio: retiram o nitrogenio do ar e o fixa no solo, servindo de alimentação para as plantas 
















Classificação dos Protistas:

 Os protozoários podem ser classificados de acordo com seu modo de locomoção.

  • Rizópodes: locomoção por pseudópodes, que são pseudo-pés (pés-falsos);
  • Ciliados: locomoção através de cílios;
  • Flagelados: locomoção através de flagelos;
  • Esporozoários (ou apicomplexos): não têm sistema de locomoção;

Rizópodes (Filo Rhizopoda)

Grupo onde é encontrado a Ameba, que usa muitos pseudópodes para locomoção. Observe na figura:



Ciliados (Filo Ciliophora)

Os ciliados recebem este nome pois se movem com o auxílio de cílios, que estão em toda a superfície do protozoário.


Flagelados

Os flagelados são de vida livre e muitos deles são parasitas de humanos, como:

Trichomonas vaginalis - fica alojado no aparelho reprodutor humano, geralmente nas mulheres, na vagina. Provoca muita coceira, ardência e corrimento, a Tricomoníase.


Giardia lamblia - causa a giardíase, no intestino. os sintomas são náuseas, cólicas, diarréia, etc.



Esporozoários (Apicomplexos)

No grupo dos esporozoários encontram-se os protistas que não têm qualquer tipo de sistema de locomoção. Todos eles são parasitas obrigatórios.

















Fonte:

http://www.infoescola.com/biologia/reino-protista-protozoarios-protozoa/
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/bioprotista.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Protista
http://www.todabiologia.com/botanica/reino_protista.htm

Reino Protoctista

Os protozoários são seres unicelulares, mas, diferentemente das bactérias, eles tem carioteca(cariomembrana, são eucariontes). São complexos, com sistema reprodutor, digestivo, de locomoção, produção de energia, etc), por isso, por muitos anos, foram considerados "animais unicelulares". Eles ainda podem viver em colônias, sozinhos ou parasitando. Podem ser encontrados em água doce, salgada, em terras úmidas ou ainda dentro de outros seres. Seu modo de vida é livre, mas alguns protozoários são parasitas, e podem causar doenças ao homem.
Reprodução: Os representantes do reino protista se reproduzem através de bipartição (conhecida também como cissiparidade ou divisão binária). Como nas bactérias, a célula cresce, têm seu núcleo dividido em dois, através da mitose (reprodução assexuada), e então, o resto da célula se divide, originando duas células genéticamente idênticas. Veja mais detalhes sobre a reprodução no artigo sobre Reprodução e Ciclo de Vida dos Protozoários.



Nomenclatura Científica

Nomenclatura é a atribuição de nomes (nome científico) a organismos e às categorias nas quais são classificados.
O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma espécie.
Há duas organizações internacionais que determinam as regras de nomenclatura, uma para zoologia e outra para botânica. Segundo as regras, o primeiro nome publicado (a partir do trabalho de Lineu) é o correto, a menos que a espécie seja reclassificada, por exemplo, em outro gênero. A reclassificação tem ocorrido com certa frequência desde o século XX. O Código Internacional de Nomenclatura Zoológica preconiza que neste caso mantém-se a referência a quem primeiro descreveu a espécie, com o ano da decisão, entre parênteses, e não inclui o nome de quem reclassificou. Esta norma internacional decorre, entre outras coisas, do fato de ser ainda nova a abordagem genética da taxonomia, sujeita a revisão devido a novas pesquisas científicas, ou simplesmente a definição de novos parâmetros para a delimitação de um táxon, que podem ser morfológicos, ecológicos, comportamentais etc.
O sistema atual identifica cada espécie por dois nomes em latim: o primeiro, em maiúscula, é o gênero, o segundo, em minúscula, é o epíteto específico. Os dois nomes juntos formam o nome da espécie. Os nomes científicos podem vir do nome do cientista que descreveu a espécie, de um nome popular desta, de uma característica que apresente, do lugar onde ocorre, e outros. Por convenção internacional, o nome do gênero e da espécie é impresso em itálico, grifado ou em negrito, o dos outros táxons não. Subespécies têm um nome composto por três palavras.

Foto:CIÊNCIA DA VIDA



quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Sistemática: classificação dos seres vivos.


sistemática é a ciência dedicada a inventariar e descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os organismos. Inclui a taxonomia (ciência da descoberta, descrição e classificação das espécies e grupo de espécies, com suas normas e princípios) e também a filogenia (relações evolutivas entre os organismos). Em geral, diz-se que compreende a classificação dos diversos organismos vivos. Em biologia, os sistematas são os cientistas que classificam as espécies em outros táxons a fim de definir o modo como eles se relacionam evolutivamente.
O objetivo da classificação dos seres vivos, chamada taxonomia, foi inicialmente o de organizar as plantas e animais conhecidos em categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação passou a respeitar as relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do que a baseada apenas em características externas. Para isso se utilizam também características ecológicas, fisiológicas, e todas as outras que estiverem disponíveis para os táxons em questão. É a esse conjunto de investigações a respeito dos táxons que se dá o nome de Sistemática. Nos últimos anos têm sido tentadas classificações baseadas na semelhança entre genomas, com grandes avanços em algumas áreas, especialmente quando se juntam a essas informações aquelas oriundas dos outros campos da Biologia.
A classificação dos seres vivos é parte da sistemática, ciência que estuda as relações entre organismos, e que inclui a coleta, preservação e estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica.
O primeiro sistema de classificação foi o de Aristóteles no século IV a.C., que ordenou os animais pelo tipo de reprodução e por terem ou não sangue vermelho. O seu discípulo Teofrasto classificou as plantas por seu uso e forma de cultivo.
Nos séculos XVII e XVIII os botânicos e zoólogos começaram a delinear o atual sistema de categorias, ainda baseados em características anatômicas superficiais. No entanto, como a ancestralidade comum pode ser a causa de tais semelhanças, este sistema demonstrou aproximar-se da natureza, e continua sendo a base da classificação atual. Lineu fez o primeiro trabalho extenso de categorização, em 1758, criando a hierarquia atual.
A partir de Darwin a evolução passou a ser considerada como paradigma central da Biologia, e com isso evidências da paleontologia sobre formas ancestrais, e da embriologia sobre semelhanças nos primeiros estágios de vida. No século XX, a genética e a fisiologia tornaram-se importantes na classificação, como o uso recente da genética molecular na comparação de códigos genéticos. Programas de computador específicos são usados na análise matemática dos dados.
Em fevereiro de 2005 Edward Osborne Wilson, professor aposentado da Universidade de Harvard, onde cunhou o termo biodiversidade e participou da fundação da sociobiologia, ao defender um "projeto genoma" da biodiversidade da Terra, propôs a criação de uma base de dados digital com fotos detalhadas de todas a espécies vivas e a finalização do projeto Árvore da vida. Em contraposição a uma sistemática baseada na biologia celular e molecular, Wilson vê a necessidade da sistemática descritiva para preservar a biodiversidade.
Do ponto de vista econômico, defendem Wilson, Peter Raven e Dan Brooks, a sistemática pode trazer conhecimentos úteis na biotecnologia, e na contenção de doenças emergentes. Mais da metade das espécies do planeta é parasita, e a maioria delas ainda é desconhecida.
De acordo com a classificação vigente as espécies descritas são agrupadas em gêneros. Os gêneros são reunidos, se tiverem algumas características em comum, formando uma família. Famílias, por sua vez, são agrupadas em uma ordem. Ordens são reunidas em uma classe. Classes de seres vivos são reunidas em filos. E os filos são, finalmente, componentes de alguns dos cinco reinos (Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia).